Comusa já concluiu 65% dos interceptores de esgoto do Arroio Luiz Rau

A obra responsável por tratar 50% do esgoto cloacal produzido em Novo Hamburgo já tem 65% dos tubos interceptores instalados nas margens do Arroio Luiz Rau. O trabalho iniciou em março de 2011, e 10 dos 15 quilômetros de redes projetadas estão concluídas. Atualmente duas equipes com mais de 20 pessoas trabalham na Avenida Nações Unidas para terminar o restante do empreendimento nos próximos meses. Somente o sistema Luiz Rau irá beneficiar 130 mil moradores em 17 bairros. Paralelo a isso, também está em construção a Estação de Bombeamento de Esgoto no bairro Santo Afonso, com 30% da obra pronta.


Os canos entre 150 milímetros e um metro de diâmetro são colocados ao longo das duas margens do Arroio Luiz Rau para conduzirem o esgoto até a Estação de Tratamento de Esgoto, no bairro Santo Afonso. Desde segunda-feira, 13 de agosto, duas equipes estão atuando entre a rua Cinco de Abril e Joaquim Nabuco, no Centro. Na sequência o trabalho ocorrerá entre a rua Três de Outubro e Caramuru,  para finalizar a etapa na Avenida Nações Unidas. “Queremos concluir estas partes nos próximos dois meses, para que esteja toda a região central liberada antes do final do ano”, salienta o diretor geral da Comusa, Mozar Dietrich.

As bacias

Para a formulação do projeto, a área de Novo Hamburgo foi dividida em três: a do Arroio Luiz Rau, no Centro; a do Arroio Pampa, Leste; e a do Cerquinha, Oeste. O Arroio Luiz Rau, também conhecido como Arroio Preto, é o maior deles e o mais poluído. Um dos objetivos da obra é devolver o arroio limpo à cidade, inclusive, com condições para vida aquática. Quando a obra do Arroio Luiz Rau estiver concluída, Novo Hamburgo terá alcançado a capacidade de tratar 50% do esgoto da cidade.

Saneamento recebe o maior investimento da história


No total, Novo Hamburgo está investindo R$ 150 milhões na maior obra de saneamento da sua história. Em cinco anos, o volume de esgoto tratado no Município será de 80% e a capacidade de captação e tratamento de água será ampliada em 30%. “São todas obras de grande envergadura que, inclusive, muitas causam transtorno momentâneo para a população, mas que irão colocar nossa cidade em destaque na área do saneamento nos próximos anos”, lembra o diretor técnico da Comusa, Alexandre Menezes.

Impacto no meio ambiente

Historicamente o esgoto gerado na cidade é despejado nos arroios que chegam ao Rio dos Sinos. Sem tratamento, estes resíduos causam impactos negativos significativos em toda a região, como disseminação de doenças, agravamento do problema de escassez de água de boa qualidade, desequilíbrio ecológico e mortandade de peixes. Os arroios são os grandes receptores deste material nos centros urbanos. Tratar o esgoto significa menos gastos com problemas de saúde no futuro. Diz-se que para cada um real investido em saneamento, quatro reais são economizados na saúde. Além disso, haverá impactos positivos como melhoria de qualidade de vida da população e das águas do Rio dos Sinos, reconhecido hoje como um dos mais poluídos do Brasil.

Notí­cia em 15/08/2012

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