22 escolas receberam o programa Guarde a Chuva em 2019

Projeto tem destaque internacional e faz parte do Water Action Hub 3.0 da ONU

Aproximadamente 70 escolas municipais de Novo Hamburgo já fazem parte do projeto Guarde a Chuva, uma iniciativa da Comusa - Serviços de Água e Esgoto de Novo Hamburgo que ensina a confeccionar cisternas artesanais para armazenamento de água da chuva não potável para reutilização em tarefas diárias. Só em 2019, foram 22 escolas que abraçaram o projeto. Em agosto foi a vez das escolas: EMEF Prudente de Moraes, EMEF Getúlio Vargas, EMEI Lápis Mágico, EMEI Hugo Engelmann, EMEI Pica-pau amarelo, EMEI Cecília Meireles e em setembro, foi a EMEF Washington Luiz. O projeto é desenvolvido pelo setor de Socioambiental da Comusa, que orienta na compra de materiais e auxilia na montagem das cisternas.

Para o diretor-geral da Comusa, Márcio Lüders, o objetivo do programa é mostrar para as crianças a importância da reutilização da água da chuva e como isso pode impactar o Município. “Desde que o Guarde a Chuva foi criado, ele vem ganhando força junto às escolas de toda a cidade. Além de oferecer água para utilização na limpeza de ruas, calçadas e do impacto educacional em escolas que querem desenvolver esse tema com seus alunos, ele ainda ajuda a evitar que a água da chuva chegue às ruas e, quanto mais pessoas aderirem, mais pode ajudar a evitar alagamentos”, explica.

Segundo o diretor de Relacionamento com o Cliente, Silvio Klein, qualquer ajuda para economizar a água tratada é bem-vinda. “Temos que levar em conta que a bacia do Rio do Sinos é muito frágil. Ela mantém praticamente 10% da população do Estado. Por isso, quanto mais pessoas aderirem às cisternas caseiras, mais água tratada poderemos economizar”, destacou.

Destaque internacional - Desde o começo de setembro, o Guarde a Chuva também faz parte de uma rede internacional de projetos de sustentabilidade e reaproveitamento de água da ONU. O Water Action Hub 3.0 faz parte do programa CEO Water Mandate, um braço do Pacto Global da ONU, do qual a Comusa faz parte, e disponibiliza mais de 940 projetos, desenvolvidos por 775 organizações ao redor do mundo. Assim, qualquer participante do programa pode acessar os detalhes do projeto e contato da empresa responsável para poder adaptar e desenvolver o projeto na sua localidade.

 No Rio Grande do Sul, apenas três projetos fazem parte da iniciativa. “O trabalho de adesão ao Pacto Global é de compromisso com a sustentabilidade. A Comusa oferece um serviço de qualidade para os moradores, mas sem descuidar com o meio ambiente. E por isso temos que destacar essa iniciativa que está alinhada com o compromisso assumido”, comenta Lüders.

O programa - O programa Guarde a Chuva tem o objetivo de incentivar a cultura do aproveitamento da água da chuva. As cisternas instaladas nas escolas são um instrumento pedagógico para trabalhar os cuidados com a água. Além disso, proporcionam convívio diário da comunidade escolar com o uso da água da chuva para fins não potável, criando assim o hábito do seu uso, consequentemente criando a cultura do aproveitamento desse recurso as escolas públicas municipais. 

Para construir uma cisterna, é necessário um reservatório, tubos e conexões de PVC e tela de mosquiteiro, que ajudará a impedir a entrada de folhas, pedras e insetos. O preço médio para a confecção varia entre R$ 150,00 e R$ 300,00. A água captada pela cisterna pode ser utilizada na lavagem de carros e calçadas, na irrigação de jardins e hortas, além de muitas outras atividades que não necessitam de água potável para a sua realização. Quem tiver interesse, pode consultar as equipes da Comusa para auxílio por meio do e-mail socioambiental@comusa.rs.gov.br.

 

 

(Crédito: Divulgação)

Notí­cia em 13/09/2019

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