Limpeza de fossa-filtro auxilia o tratamento de esgoto no Município

Levantamento feito pela Comusa mostra que em torno de 10 toneladas de carga orgânica são tratadas anualmente por estrutura presente em imóveis de Novo Hamburgo

Com meta de atingir tratamento de esgoto em toda a cidade até 2030 e cumprir o estabelecido no Marco Regulatório do Saneamento, a Comusa  trata, anualmente, em torno de 170 toneladas de carga orgânica do esgoto doméstico em sua estrutura existente. Em levantamento da coordenadoria de produção da autarquia, as oito estações de tratamento de esgoto em operação responderam por 160 toneladas de carga orgânica de esgoto doméstico, em 2021, enquanto 10 toneladas são tratadas por fossas e filtros instaladas em imóveis de todo o Município.
Ao todo, Novo Hamburgo produz, aproximadamente, 3500 toneladas de carga orgânica de esgoto doméstico anualmente e trata, em torno, de 5% desse total. Com o começo das obras da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) da Luiz Rau, que teve suas obras de terraplanagem iniciadas em 2 de março e tem previsão de conclusão para 2024, o tratamento de esgoto do Município deve passar para 1750 toneladas de carga orgânica de esgoto anualmente, 50% de todo material orgânico produzido.

O raio-x produzido pela coordenação de produção mostra um dado importante: fossas e filtros são métodos eficazes de tratamento da carga orgânica do esgoto doméstico que fazem a diferença no resultado final. No entanto, a falta de cuidado por parte da população pode diminuir a eficácia desse método. “Atualmente, temos ETEs em alguns pontos da cidade que tratam o esgoto de bairros específicos até a conclusão da Luiz Rau, que vai realmente mudar a realidade de Novo Hamburgo”, comenta a diretora-geral, Andrea Braun. “Mas, as fossas e filtros são algo mais próximo que a própria população pode ajudar com pequenos cuidados anuais. Se cada um faz a sua parte, temos menos sujeira indo parar no Rio dos Sinos, maior eficiência das ETEs e, consequentemente, uma sobrevida para o mesmo rio que usamos para abastecer a cidade”, aponta.

Limpeza dos sistemas de fossa-filtro
A limpeza do sistema fossa-filtro deve ser feita de acordo com o dimensionado no projeto (1 a 5 anos) para evitar o mau cheiro, vazamentos. Assim, seu sistema de tratamento de esgoto sanitário estará funcionando corretamente. Sem a limpeza periódica, o lodo se acumula, diminuindo o espaço no recipiente e arrastando sólidos para o filtro e corpo hídrico, contaminando o meio ambiente.

O que é fossa-filtro?
O sistema de tratamento individual doméstico com utilização Sistema Fossa – Filtro é uma alternativa econômica e ambientalmente sustentável para tratamento do esgoto sanitário. Amplamente utilizado no Brasil, o tratamento individual só funciona se for corretamente operado e projetado. A fossa e o filtro precisam ser limpos periodicamente, pois, quando cheios de sólidos (lodos), se transformam em simples caixas de passagem, causando mau cheiro nas redes pluviais e poluição ambiental.

O que é carga orgânica e como é medida a poluição?
A água potável, após ser consumida pelo usuário em suas diversas formas (banho, vaso sanitário, cozinha, lavanderia etc.), quando descartada se torna esgoto contendo cargas orgânicas que precisam ser adequadamente tratadas. Esta carga orgânica é expressa como Demanda Bioquímica de Oxigênio (DBO), um parâmetro ambiental usado para medir o grau de poluição das águas e a qualidade do tratamento de esgoto. Quanto mais DBO, maior o grau de poluição na água.

O levantamento foi elaborado pelo encarregado das Estações de Esgoto, o engenheiro  Geraldo Thiesen e o engenheiro químico Arlindo Räder.

Notí­cia em 24/03/2022

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