A Prefeitura de Novo Hamburgo, por meio da Comusa - Serviços de Água e Esgoto -, lançou na quinta-feira, 17 de novembro, no Teatro Municipal Paschoal Carlos Magno, o Fórum Social Temático (FST) 2012 e a peça de teatro “Comusa Atuando na Cidade”. O fórum tem como tema “Sustentabilidade Urbana”, e é integrado ao Fórum Social Mundial (FSM), que ocorrerá em janeiro na capital Gaúcha e região Metropolitana. Cerca de 300 pessoas que foram ao evento puderam ainda assistir a peça produzida pelo Teatro Luz & Cena, que tem como objetivo levar informações de forma lúdica à população sobre as obras de saneamento do Arroio Luiz Rau.

O prefeito Tarcísio Zimmermann, e o diretor Geral da Comusa, Mozar Dietrich, realizaram o lançamento. A proposta do Fórum Social Temático em Novo Hamburgo, que ocorrerá no dia 25 de janeiro de 2012, é discutir o tema da sustentabilidade urbana, ligado ao empreendimento das obras de esgotamento sanitário da cidade. “O fórum e um grande evento mundial e, este ano, além de retornar a Porto Alegre onde nasceu, vamos realizar uma etapa preparatória em nossa cidade”, destacou Tarcísio. O evento terá uma programação intensa que prevê atividades como: debates, construção de propostas, troca de experiências comunitárias, shows temáticos, feiras e exposições.

Já a peça, elaborada pelo teatro Luz & Cena, levou ao público de uma forma descontraída as consequências da obra do Arroio Luiz Rau, enfatizando a importância do empreendimento no Município. A cena inicia com a discussão de um casal que possui prioridades diferentes, porém com o mesmo objetivo: melhorar a qualidade de vida.  O espetáculo será reapresentado no dia 25 de janeiro na FENAC, e após serão realizados mais 50 esquetes em toda a cidade.

Outro destaque do evento foi a participação de um dos idealizadores do FSM e atual diretor do Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas (Ibase), Cândido Grzybowski. O Sociólogo de 66 anos ressalta a importância do fórum para a mudança de cultura. “A primeira coisa que precisamos fazer é despoluir nossa mente. A partir daí temos condições de discutir diferentes e melhores possibilidades de vivência. Uma das questões é a cultura do carro em vez de investir no transporte coletivo. Precisamos colocar o tema em pauta, que inclusive traria uma mudança positiva para o meio ambiente”, lembrou Grzybowski.