Luta pelo Rio dos Sinos é destaque da Comusa na Câmara de Novo Hamburgo

Autarquia participou de sessão desta semana e relatou os desafios do tratamento de água e esgoto em Novo Hamburgo

No próximo dia 22, o Dia Mundial da Água traz à luz o debate sobre a preservação desse bem finito. Com isso em mente, a Comusa - Serviços de Água e Esgoto de Novo Hamburgo participou, nesta semana, da sessão na Câmara de Vereadores para falar sobre os desafios da autarquia que, em 2023, completará 25 anos. Em sua fala, o vice-prefeito e diretor-geral da Comusa, Márcio Lüders, destacou o trabalho dos servidores que atuam diariamente para garantir o abastecimento no Município. “São 24h, todos os dias e feriados. O monitoramento e tratamento é contínuo e os nossos servidores são incansáveis neste trabalho”, aponta Márcio.
“Quem viveu antes da Comusa sabe como Novo Hamburgo sofria com o abastecimento. Foram anos de luta, mas conseguimos municipalizar a água. E essa conquista da comunidade fica mais importante conforme o tempo passa”, destaca o vice-prefeito.

Tratamento de Esgoto
A coordenadora de produção da Comusa, Luciane Maria, relatou as dificuldades do tratamento de água do Rio dos Sinos. “Temos que captar a água em um rio de classe 4, próprio apenas para navegação, tratar essa água e abastecer a cidade. É uma tarefa muito complicada, mas conseguimos entregar com qualidade o produto final”, avalia.
Márcio destaca que a estiagem deteriora a qualidade da água do rio e lembra que a Comusa deu o pontapé inicial no movimento de reservação da água que o governo do Estado assumiu. “Tivemos outro exemplo, neste ano, dos prejuízos da estiagem. Em 2022, iniciamos um grupo de trabalho com as cidades da Bacia do Sinos para trabalharmos em uma solução, que resultou em um estudo sobre reservação de água encabeçado pelo Estado. Sentimos na pele isso desde que assumi a Comusa, em 2018, e, finalmente, podemos ver uma solução mais próxima”, destaca.

Internacional
Além de ampliar o trabalho da Comusa em Novo Hamburgo, a autarquia também está alinhada com entidades internacionais, o que aumenta a confiança de possíveis investidores. “Hoje, nosso maior problema no saneamento é a escassez de fundos e recursos para os projetos. Com a participação da Comusa no Pacto Global da ONU e, agora, no Conselho Mundial da Água, temos acessos a grandes investidores internacionais e podemos apresentar projetos essenciais para cidade e para a região. Precisamos, como disse a prefeita Fátima Daudt, olhar cada vez mais para essas fontes de financiamento externas e nos ligarmos com o mundo”, finaliza.

Crédito foto: Maíra Kiefer/CMNH

Notí­cia em 17/03/2023

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