O Programa Guarde a Chuva, desenvolvido pela Coordenação Socioambiental da Comusa – Serviços de Água e Esgoto de Novo Hamburgo, tem inspirado outros municípios a desenvolverem práticas de reservação de água da chuva. Mais recentemente, vereadores de Taquara aprovaram projeto semelhante ao criado pela autarquia hamburguense para captação por meio de cisternas. Lideranças de São Leopoldo e Canoas também cogitam levar o projeto.
O Guarde a Chuva é frequentemente apresentado em atividades ligadas ao saneamento e ao meio ambiente. O vereador de Taquara Guido Mário Prass conheceu a iniciativa em encontros do Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Rio dos Sinos (Comitesinos). Conforme reportagem publicada pelo Jornal Panorama, Prass criou projeto de lei inspirado na Comusa e que foi aprovado pelo Legislativo do município do Vale do Paranhana. Para o parlamentar, o projeto é importante para conscientizar e incentivar a comunidade a fazer uso racional da água, buscando preservar o meio ambiente e os recursos hídricos.
A proposta deverá ser sancionada em 60 dias. A lei prevê que novas construções com mais de 200 metros quadrados ou residências que passarem por ampliações ou melhorias que ultrapassem esta metragem tenham cisternas ou caixas coletoras com o objetivo de reaproveitar a água da chuva. Caso contrário, a Prefeitura de Taquara não irá liberar o habite-se, documento que atesta a licença para dar início a qualquer nova obra.
O Guarde a Chuva foi criado em 2013. Em Novo Hamburgo, a Comusa incentiva a população e empresas a criarem sistemas de reservação, seja com cisternas ou simplesmente com coletas de água por meio de recipientes. A iniciativa já pode ser vista em escolas e residências.
Foto: Thales Ferreira
Uma das cisternas instaladas na Comusa tem capacidade de armazenar 200 litros de água
Notícia em 04/05/2015