A Comusa - Serviços de Água e Esgoto de Novo Hamburgo começa a preparar o início dos testes de operação da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) Roselândia. As obras de construção devem ser finalizadas nos próximos dois meses, e a operação experimental está prevista para iniciar em dezembro. Enquanto isso, a direção da autarquia trabalha para minimizar os impactos das obras no cotidiano dos moradores do bairro.

Estão sendo investidos R$ 12 milhões na infraestrutura de coleta e tratamento de esgoto do bairro Roselândia, com recursos do Ministério das Cidades com contrapartida da Comusa. “Estamos trabalhando para elevar o esgoto tratado na cidade para a faixa dos 50%. Essa é a primeira de uma série de obras voltadas a esse objetivo que serão realizadas nos próximos dois anos”, explica o diretor-geral da Comusa, Márcio Lüders.

São mais de 1,2 mil famílias diretamente beneficiadas, com um incremento do tratamento do esgoto de toda a cidade de 2%, elevando o percentual dos atuais 5,1% para 7,1%. “Essa estação trará mais qualidade para as águas do nosso Rio dos Sinos, mais qualidade de vida para a nossa população e mais sustentabilidade para todo o ecossistema. Ainda é pouco, mas estamos trabalhando para termos muito mais”, reforça Lüders.

IMPACTOS - A direção da Comusa está atenta aos impactos que as obras têm gerado no cotidiano dos moradores do bairro. As alterações são vistas no trânsito, nas calçadas e no asfalto da região. Acompanhado do diretor-técnico da autarquia, Ari Borges dos Santos, e do vereador Sérgio Hanich, que preside a Comissão de Obras, Serviços Públicos e Mobilidade Urbana da Câmara de Vereadores, Lüders percorreu as ruas do bairro Roselândia. “Ouvimos os pedidos da comunidade, e agora vamos dar andamento em diversas melhorias solicitadas. Sabemos que há impacto, o que queremos é minimizar esses transtornos”, ressalta.

Foto: Viccenzo Zang/Comusa