Após risco de precisar devolver R$ 1,5 milhão, Comusa busca regularizar área do reservatório Petry

 

 

Uma questão relacionada à posse do terreno onde está localizado o reservatório Petry fez com que a Comusa Serviços de Água e Esgoto de Novo Hamburgo corresse o risco de precisar devolver os recursos investidos na obra. A área, que havia sido adquirida ainda no período em que os serviços eram operados pela Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan), nunca foi formalmente transferida para a companhia estadual. Uma reunião em Brasília entre as direções da Comusa e da Fundação Nacional de Saúde (Funasa), no entanto, ratificou um acordo para que a autarquia não tenha que devolver R$ 1,5 milhão ao órgão federal.

 

O terreno foi vendido por um particular para a Corsan, com um contrato de compra e venda sendo celebrado. A posse definitiva, no entanto, nunca foi formalizada. “Quando a Comusa assume os serviços assume junto a posse dessa estrutura, incluindo essa área. Anos depois o reservatório é construído com recursos da Funasa. Ao revisar os dados do projeto eles perceberam que a obra foi feita em uma área que ainda não havia sido escriturada em nome da Comusa, e por isso solicitaram a devolução do investimento”, explica o diretor-geral da autarquia, Mário Lüders.

 

A resolução do impasse motivou a ida de Lüders e do diretor-técnico, Ari Borges dos Santos, até a sede da Funasa em Brasília. “Explicamos que o terreno de fato pertence à Comusa e nos comprometemos a regularizar a área. Com isso conseguimos superar o problema. Não teremos que desembolsar esses R$ 1,5 milhão, que comprometeriam nossa capacidade de investimento. Agora iremos fazer uma declaração de titularidade, e entraremos com uma ação judicial de adjudicação, resolvendo o problema”, destaca o diretor-geral.

 

RESERVAÇÃO – O reservatório Petry é um importante componente do sistema de reservação de água potável de Novo Hamburgo. Com ele foi possível ampliar a automia da Comusa, além de gerar uma redução do consumo de energia elétrica. Com capacidade para 200 mil litros de água, a obra foi finalizada em 2012.

 

 

Na foto em Brasília: Diretor-técnico da Comusa, Ari Borges dos Santos, diretor-geral da Comusa, Márcio Lüders, o presidente da filial do Rio Grande do Sul da Fundação Ulysses Guimarães, João Alberto Machado, o assessor da Funasa, José Antônio da Motta Ribeiro, o assessor do gabinete do deputado federal Giovani Feltes, Wilson José Haubert e a assessora da presidência da Funasa, Eliane Flávia Soares.

Notí­cia em 12/09/2018

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