Verificar se a água que chega para o usuário possui a mesma qualidade de quando ela saiu da Estação de Tratamento de Água (ETA) é a principal função dos Pontos de Controle de Qualidade (PCQs). A Comusa – Serviços de Água e Esgoto de Novo Hamburgo monitora, ao todo, 107 PCQs espalhados em locais estratégicos da cidade, parte de um processo que garante a potabilidade.

A autarquia mantém um rigoroso monitoramento da água distribuída. Nos pontos, são coletadas três amostras de água. Uma delas é utilizada para a análise que é feita na hora para avaliar se o residual de cloro atinge o mínimo que a lei determina. As outras duas amostras vão para verificação em laboratório. São feitos testes físico-químicos, logo que a equipe chega ao laboratório, e o exame microbiológico, que leva 24 horas para ser concluído. “É um trabalho de vigilância. Diariamente, as equipes do Laboratório de Controle de Qualidade percorrem a cidade”, diz a engenheira química Aline Bauer Lacerda.

Ao todo, a Comusa obedece a 93 parâmetros de potabilidade da portaria 2914/2011 do Ministério da Saúde, que englobam os mais variados itens. Os resultados encontrados nas análises são comparados a estes padrões, o que garante que a água recebida pelos usuários tenha qualidade adequada para o consumo humano. “Trabalhamos 24 horas por dia para prover aos cidadãos água de qualidade”, destaca o diretor-geral da Comusa, Alvaro Alencar.

Desde 2003 que o monitoramento via PCQ é utilizado pela Comusa. Antes, as amostras eram coletadas diretamente nas residências. Quando solicitado pelo usuário, as equipes da autarquia podem efetuar coletas diretamente no imóvel para avaliar a qualidade da água.

Fotos: Aline Polesso

Torneiras são higienizadas antes das coletas

Amostras são coletadas para análise em laboratório