Devidamente identificadas e em horário comercial, equipes da Coordenação Socioambiental da Comusa – Serviços de Água e Esgoto de Novo Hamburgo estão realizando uma pesquisa sanitária domiciliar no bairro Roselândia. Durante os próximos dias, aproximadamente mil moradores da região responderão questões referentes às instalações hidrossanitárias de água potável e de esgoto de suas residências. A pesquisa é necessária para auxiliar a autarquia na instalação da rede de coleta que conduzirá os resíduos até a Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) no bairro e desenvolver um mapeamento do Sistema de Esgotamento Sanitário (SES) na região.

Orientadas por técnicos dos setores de projetos e obras da Comusa, as equipes estão identificando com os moradores as necessidades e dificuldades de cada imóvel. Para a dona de casa Irene Maria de Sá Britto, 64 anos, buscar essas informações antecipadamente aumenta a eficiência do serviço. “E evita um possível retrabalho durante a instalação da rede. Todos saem ganhando”, opinou. A doméstica Maria Teresinha Mendonça, 57 anos, também colaborou. “As informações fornecidas corretamente pelos moradores contribuirão para o bom andamento do serviço”, salientou.  

A obra prevê a instalação de 10,5 quilômetros de redes coletoras para conduzir o esgoto até a ETE que será construída no bairro. Cerca de 4,5 mil moradores serão beneficiados com o investimento de R$ 7,2 milhões. Os resíduos gerados no Roselândia correspondem a 2% do esgoto gerado em toda a cidade. A iniciativa complementa o conjunto de intervenções que já estão em andamento nas bacias dos arroios Luiz Rau e Pampa. “Ao todo, o Município tratará 82% do esgoto sanitário. Gradativamente, estamos dando novos passos para alcançarmos esse objetivo”, destacou o diretor-geral da Comusa, Alvaro Alencar.

Fotos: Aline Polesso

Maria Teresinha relatou como é a instalação hidrossanitária da sua residência

Irene acredita que as informações auxiliarão na eficiência do serviço