Pesquisa traz percepção da população em relação ao Sistema de Esgoto

Sabia que seu loteamento possui tratamento de esgoto? A pergunta foi uma de tantas feitas a 250 moradores de regiões com cobrança da taxa de esgoto, número que equivale a 10% da população que possui o serviço no Município. O questionário elaborado e aplicado pela Comusa – Serviços de Água e Esgoto de Novo Hamburgo, por meio da Coordenação Socioambiental, incluiu perguntas referentes a atitudes da comunidade em relação ao esgoto e aos serviços prestados pela autarquia. Com as informações coletadas, foi possível ter percepções da população em relação ao Sistema de Esgotamento Sanitário (SES) na cidade. “Estamos ampliando nossa área de tratamento. Mas esse avanço precisa atingir a população, também, no que se refere ao conhecimento”, disse o diretor-geral, Mozar Dietrich.

A pesquisa identificou que a maior parte da população que mora em áreas com tratamento de esgoto sabe que é contemplada com o serviço. No entanto, desconhece o procedimento correto de eliminação de alguns resíduos. “Poucos sabem como o sistema funciona e, por isso, não tem consciência de como um comportamento cotidiano pode afetá-lo”, avaliou o servidor Celso Palma, um dos responsáveis pela pesquisa. A agente de serviços Fabiane Stenert, 40 anos, moradora do Loteamento Verde, no bairro Petrópolis, respondeu à pesquisa e confessou que desconhecia muitas informações que foram repassadas pela equipe. “Sei que existe tratamento de esgoto aqui. Porém, não sabia sobre o descarte correto de alguns itens, como o de medicamentos. Sempre joguei no lixo, sendo que eles poderiam ser entregues em farmácias”, relatou.

O resultado da pesquisa balizará futuras ações socioambientais da Comusa e o trabalho de comunicação com a população com o avanço das obras ligadas ao SES. Hoje, a Comusa trata 4,5% dos resíduos gerados em todo o Município. Porém, desde 2011, a autarquia está trabalhando no processo de implantação do SES. As principais intervenções se darão nos maiores arroios que cortam a cidade, o Luiz Rau e o Pampa, onde são despejados 80% do esgoto sanitário gerado em Novo Hamburgo. Redes interceptoras coletarão os resíduos e conduzirão até a Estação de Tratamento Luiz Rau/Pampa, que está com projeto em fase de aprovação na Caixa Econômica Federal, e utilizará a tecnologia de plantas macrófitas em flutuação, no objetivo de gerar menos gastos com um sistema sustentável e econômico. Ao todo, o Município tratará 82% do esgoto sanitário, com investimentos de R$ 120 milhões. No entanto, a Comusa busca recursos para chegar aos 100%.

Foto: Aline Polesso

O servidor Celso Palma informou Fabiane sobre as principais precauções referente à rede de esgoto

Notí­cia em 18/05/2015

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